O Estado de S. Paulo reproduziu nesse domingo (5/3) um artigo assinado por Thomas Wilner, advogado que representa prisioneiros kwaitianos detidos na prisão americana.
O texto leva o sugestivo nome de "Guantánamo: Gulag Americano", e o que se segue é um apanhado de citações onguistas que tentam colocar a detenção no mesmo patamar dos campos de serviços forçados da ex-URSS.
ONGs de Direitos Bandidos se preparam para (perdoem o termo) vomitar sobre nós depoimentos, números e estatísticas preparados (por eles mesmos) a fim de demonstrar que a região é o inferno na terra. Ou pelo menos piores que suas prisões vizinhas, as controladas pelo ditador Castro.
Por isso é curiosa a declaração (parcamente divulgada, claro) de que alguns prisioneiros não querem deixar a ilha. A Cruz Vermelha, a ONU, a Anistia Internacional, Tony Blair até agora não se pronunciaram quando foi divulgado que internos do Uzbequistão, Yemen, Argélia e Síria não querem voltar pra casa. As razões são óbvias:
Uma pessoa disse ao tribunal que tinha tanto medo de voltar à China que estava determinado a convencer os juízes sobre sua culpa. "Se eu voltar à China, vão me torturar cruelmente. Vão usar cães e vão arrancar as minhas unhas".
"Na China você desaparece em um porão e ninguém nunca mais vai ouvir falar de você", disse o advogado deles, Sabin Willett.
Gilles Gomes de Araújo Ferreira
terça-feira, 7 de março de 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário