O jornal dinamarquês Jyllands-Posten, o primeiro a publicar as charges de Maomé, publicou um manifesto em que alerta para o perigo que a liberdade de expressão corre no mundo atual. O manifesto compara o fanatismo religioso a doutrinas totalitaristas, como o facismo, o nazismo e o comunismo.
"Essa disputa não será ganha nas armas, mas no campo das idéias. Não é um choque de civilizações ou um antagonismo entre Ocidente e Oriente que estamos acompanhando, mas uma luta a nível global entre democratas e teocratas.
"O ódio pregado tem como objetivo criar batalhões dispostos a impor um mundo liberticida e desigual. (...) nada, nem mesmo as diferenças, justificam a escolha do obscurantismo, totalitarismo e ódio. O Islamismo é uma ideologia reacionária que acaba com a liberdade, igualdade e secularismo onde quer que esteja. Seu sucesso só pode conduzir a um mundo de dominação: dominação dos homens sobre as mulheres, dos muçulmanos sobre todos os outros."
O manifesto é assinado por 12 pessoas, entre elas, Salman Rushdie, o escritor inglês condenado à morte pelo Aiatolá Khomeini, e Ayaan Hirsi Ali, deputada holandesa de origem somali, que abandonou o islamismo para fugir de um casamento forçado, roteirista do filme Submission, também criticado por muçulmanos e que custou a vida do diretor Theo Van Gogh.
http://www.jp.dk/indland/artikel:aid=3585740/
Gilles Gomes de Araújo Ferreira
quinta-feira, 2 de março de 2006
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