Gilles Gomes de Araújo Ferreira

segunda-feira, 6 de março de 2006

1, 2, 3...


"Nunca na história deste país", só para usar uma frase repetida a esmo por Lula Men$alão & Companheiro$ Limitado$, se gastou tanto dinheiro em publicidade. Em três anos de governo foram R$903,7 milhões, mais do que os oito anos de FHC (argh!) juntos. Claro que os órgãos de imprensa aliados do petismo viram suas fontes publicitárias aumentarem milagrosamente, podendo usar como exemplo o caso da "revista" panfletária CartaCapital, pra quem o mensalão não existe e a CIA organiza uma conspiração - que eles chamam de "golpe branco" - contra os "governos de esquerda latino-americanos".

Mas o que chama a atenção não é o volume dos gastos - quer dizer, não só isso. Será que nem mesmo com tanto dinheiro eles puderam contratar Washington Olivetto ou Nizan Guanaes para fazer campanhas? Porque, francamente, todas parecem ter sido criadas por um bando de alunos acéfalos de uma sexta série de escola pública do Piauí. A última obra que temos que aturar é a propaganda do livro didático. Você sabe, aquela do "1, 2, 3, toma conta desse livro...". Se você ainda não viu, pode fazer o download em http://portal.mec.gov.br/arquivos/midia/livro2.wmv.

A única resposta que não atenta à razão é que esse dinheiro não foi para as campanhas publicitárias, mas para os publicitários. Não qualquer publicitário, mas aqueles que prestam serviços exemplares, como um tal de Marcos Valério.

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