Informa a Folha de São Paulo que o Brasil vai taxar em US$2 as passagens aéreas internacionais a fim de manter um fundo de ajuda aos países pobres. A ajuda já tem o apoio do presidente francês Jacques Chirac (claro!) e da presidente socialista chilena Bachelet. A França espera arrecadar US$240 milhões anuais, enquando o Brasil se apresenta com meros US$12 milhões.
Como bem lembrou Fábio Santos, da Primeira Leitura, é uma medida puramente marketeira eleitoreira. Usar os pobres como moeda eleitoral sempre foi a cartilha lulista. O dinheiro, com muito custo, chegará às mãos daqueles que se pretende ajudar.
O economista queniano James Shikwati chocou muitos ao dizer que o fim do assistencialismo é fundamental para desenvolver o continente negro. Ele afirmou que o fluxo de dinheiro provindo das doações alimenta os corruptos ditadores africanos e acaba com toda a produção agrícola destes países. "Apesar dosbilhões que foram despejados na África, o continente continua pobre.". Quem quiser ler toda a estrevista dada ao jornal alemão Der Spiegel traduzida clique aqui.
No mesmo barco, o excelente jornalão inglês The Daily Telegraph publica hoje que a maioria das doações destinadas às vítimas do Tsunami (lembre dele?) está ainda hoje em contas bancárias das Nações Unidas. Os tailandeses, malaios, indonésios, indianos, birmaneses, cingaleses, dentre outros, continuam morando em barracas improvisadas, culpa da burocracia custosa e morosa dos organismos internacionais que os países insistem em lubrificar.
E só pra lembrar que as coisas podem sempre piorar, o Brasil irá administrar toda a bolada.
Kyrie Eleison.
Gilles Gomes de Araújo Ferreira
quinta-feira, 2 de março de 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário