O embaixador da Dinamarca na Arábia Saudita negou hoje ter apresentado um pedido de desculpas a todos os muçulmanos em nome do governo dinamarquês por causa das charges de Maomé publicadas no jornal Jyllands-Posten, como foi noticiado pela imprensa saudita.
"Não pedi perdão em nome do Governo, sei bem o que disse". O diplomata usou uma explicação política, comum nesses casos: culpou a tradução. Quando Lula Mensalão viu que não era uma boa expulsar Larry Rother também pôs a culpa na tradução; se ao menos ele falasse inglês...
O que é importante, no entanto, é não esquecer que a imprensa saudita sofre com censura pesada. Logo, se uma informação desse nível foi divulgada, assim ocorreu a mando do governo saudita e com o consentimento desse. Mais uma prova de que o tal "choque de civilizações" nada mais é do que um joguete político, exatamente o mesmo artifício usado por Hugo Chávez e Mahmoud Ahmadinejad.
Gilles Gomes de Araújo Ferreira
quinta-feira, 2 de março de 2006
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