Leio no Globo que a Embaixada da República Islâmica do Irã em Brasília divulgou nota denunciando do filme 300, de Zack Snider. Não vi o filme, mas conheço a história da Batalha das Termópilas - mais, não é sobre o filme que aqui se trata, mas das reações a ele.
Um jornalista do The New York Times escreveu que o filme teria agradado "os meninos de Adolf'. Uma outra colunista chamou a atenção para o fato de que os persas, os vilões, tinham a pele mais morena do que os espartanos, os mocinhos. Uma conspiração racista de mais de dois mil anos.
E houve, claro, a nota de Sua Excelência, o Embaixador, acusando o filme de "promover o conflito entre as nações." Quem afirma é uma nação que há quase trinta anos declarou guerra ao Ocidente. O texto afirma ainda que com o filme, Holywood "mostrou estar sob o domínio do governo americano." Prova disso, suponho, é que Michael Moore só conseguiu lançar Fahrenheit 9/11 depois de conseguir o beneplácito da Casa Branca.
O filme ainda "vai ao encontro das políticas bélicas dos governantes neoliberais dos Estados Unidos da América", afirma o representante do país que mantém forças policiais em um país vizinho, mantém um programa nuclear censurado pela comunidade internacional e por mais de uma vez pediu que Israel seja "riscado do mapa".
Já escrevi no passado que Mahmoud Ahmadinejad tornou-se o ídolo dos neonazistas. Além do anti-semitismo, outro fator de atração é a crença de que os persas são descendentes dos arianos. No passado, houve uma aliança entre a Alemanha Nazista e o Reino da Pérsia, que a pedido do Xá passou a ser Irã, "terra dos arianos" no idioma farsi.
Poucos arsenais nucleares são tão válidos quanto os israelenses. Os arabistas podem choramingar no planário das Nações Unidas ou erguer os restos de Arafat, mas desde que se soube do arsenal atômico (nunca confirmado) nenhum Estado tentou fazer tropas marcharem por Jerusalém.
Para os iranianos, o filme, ou a "farsa total", adota os pontos de vista dos judeus e seus aliados para ofender a cultura iraniana. Ora, se a humanidade só conhece uma versão da história, é porque a "pacifista e humanista" cultura iraniana não conseguiu produzir um Heródoto.
Um jornalista do The New York Times escreveu que o filme teria agradado "os meninos de Adolf'. Uma outra colunista chamou a atenção para o fato de que os persas, os vilões, tinham a pele mais morena do que os espartanos, os mocinhos. Uma conspiração racista de mais de dois mil anos.
E houve, claro, a nota de Sua Excelência, o Embaixador, acusando o filme de "promover o conflito entre as nações." Quem afirma é uma nação que há quase trinta anos declarou guerra ao Ocidente. O texto afirma ainda que com o filme, Holywood "mostrou estar sob o domínio do governo americano." Prova disso, suponho, é que Michael Moore só conseguiu lançar Fahrenheit 9/11 depois de conseguir o beneplácito da Casa Branca.
O filme ainda "vai ao encontro das políticas bélicas dos governantes neoliberais dos Estados Unidos da América", afirma o representante do país que mantém forças policiais em um país vizinho, mantém um programa nuclear censurado pela comunidade internacional e por mais de uma vez pediu que Israel seja "riscado do mapa".
Já escrevi no passado que Mahmoud Ahmadinejad tornou-se o ídolo dos neonazistas. Além do anti-semitismo, outro fator de atração é a crença de que os persas são descendentes dos arianos. No passado, houve uma aliança entre a Alemanha Nazista e o Reino da Pérsia, que a pedido do Xá passou a ser Irã, "terra dos arianos" no idioma farsi.
Poucos arsenais nucleares são tão válidos quanto os israelenses. Os arabistas podem choramingar no planário das Nações Unidas ou erguer os restos de Arafat, mas desde que se soube do arsenal atômico (nunca confirmado) nenhum Estado tentou fazer tropas marcharem por Jerusalém.
Para os iranianos, o filme, ou a "farsa total", adota os pontos de vista dos judeus e seus aliados para ofender a cultura iraniana. Ora, se a humanidade só conhece uma versão da história, é porque a "pacifista e humanista" cultura iraniana não conseguiu produzir um Heródoto.
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