Há 30 anos vinha abaixo o Palácio Monroe. Primeira obra arquitetônica brasileira a ser reconhecida internacionalmente, o grande palácio branco capitulou ante os ataques do jornal carioca O Globo - que o chamava monstrengo do passeio público sem importância - e a fúria dos modernistas, encantados com a arquitetura moderna de Oscar Niemeyer.
O modernismo arquitetônico, um upgrade do modelo utilitarista soviético, desprezava os detalhes trabalhados, típicos do neoclassicismo. Uma relíquia do passado desconsiderada pelos progressistas que torcem o nariz pra tudo que pareça antiquado ou ultrapassado, o Palácio Monroe é um símbolo da farsa positivista de que o novo é sempre melhor do que aquele que foi substituído. E pra não restar dúvidas, está aí o atual prédio do Congresso Nacional, com as torres e os pratos. Viva a modernidade!
O modernismo arquitetônico, um upgrade do modelo utilitarista soviético, desprezava os detalhes trabalhados, típicos do neoclassicismo. Uma relíquia do passado desconsiderada pelos progressistas que torcem o nariz pra tudo que pareça antiquado ou ultrapassado, o Palácio Monroe é um símbolo da farsa positivista de que o novo é sempre melhor do que aquele que foi substituído. E pra não restar dúvidas, está aí o atual prédio do Congresso Nacional, com as torres e os pratos. Viva a modernidade!
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